Será que é amor?
No apaixonamento, pintamos o outro com as cores do que necessitamos ver. O outro serve como depositário responsável por nossas frustrações e alegrias. O que não podemos ver, entretanto, é que somos nós que damos ao outro as cores com as quais precisamos reeditar a nós mesmos. Os encontros que perduram são aqueles nos quais os parceiros conseguem contar até três: o outro não pode ser apenas aquele sobre o qual depositamos nosso "não-eu".
(Evelin Pestana, Casa Aberta - Página, Psicanálise, Artes, Educação).
Mariana Rosa
Psicóloga Porto Alegre
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